Unidade Móvel - Saúde na Mira
Unidade Móvel - Saúde na Mira
• Têm mais de 65 anos
• Estão isolados
• Vivem sozinhos
• Não têm cuidador
29 polimedicados
A Unidade Móvel de Saúde do Concelho de Odemira resulta de uma parceria entre a Administração Regional de Saúde (ARS), Câmara Municipal de Odemira (CMO) e Santa Casa da Misericórdia.
Está integrada na Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), assumindo a finalidade de dar resposta ao objectivo fundamental da Lei de Bases da Saúde.
“Obter a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços”
Lei 48/90, de 24 de Agosto. Lei de Bases da Saúde. Base II)
POPULAÇÃO ALVO - maioritariamente idoso frágil.
População isolada – indivíduos residentes em aglomerados populacionais com menos de 10 alojamentos ou em alojamentos dispersos não integrados em lugares. Fonte: INE (Censos, 2001)
Pessoas idosas “frágeis” - (…) Compreendem nomeadamente: a idade de 65 e mais anos, AVC, doença crónica ou invalidante, confusão, depressão, demência, perturbação da mobilidade, dependência para a realização das actividades da vida diária, queda nos últimos três meses, acamamento prolongado, escaras, desnutrição, perda de peso ou de apetite, polimedicação, déficits sensoriais de visão e audição, problemas socio-económicos e familiares, utilização de contenções, incontinência e hospitalização não programada nos últimos três meses.” Fonte: PNSPI (2004: 13)
FINALIDADE
Prestação de cuidados multidisciplinares (de natureza preventiva, curativa, de reabilitação e paliativa), numa lógica de proximidade com qualidade, colmatando as assimetrias geográficas do Concelho, de forma a garantir o máximo de equidade nos cuidados de saúde.
OBJECTIVOS
•Contribuir para o diagnóstico da situação de saúde dos utentes idosos isolados;
»Coabitação;
»Existência de cuidador
»Antecedentes clínicos relevantes;
»Dificuldade de acessos aos serviços de saúde;
»Condições habitacionais do utente;
»Necessidade de ajudas técnicas;
»Grau de dependência nas AVD’s;
»Risco de queda;
» Hábitos de risco;
»Gestão do regime terapêutico/ Auto-medicação.
•Efectuar o mapeamento dos utentes idosos isolados, em parceria com as Autarquias e outras Instituições;
•Estabelecer o roteiro da UMS e a periodicidade das visitas consoante a fragilidade do idoso;
•Articular com as Juntas de Freguesia a disponibilização de um meio de transporte alternativo à UMS para acesso à população que fica mais isolada, principalmente em certas épocas do ano;
•Implementar uma aplicação informática, que reúna os requisitos necessários para o registo dos dados referentes às diversas áreas profissionais intervenientes nos cuidados ao idoso;
•Criar modelos de referenciação dos utentes visitados para as diferentes unidades funcionais dos cuidados de saúde;
•Contribuir para a viabilização do cartão social municipal e concretização do projecto de regulamento municipal para a concessão de apoio a estruturas sociais desfavorecidas ou dependentes;
•Promover parcerias com outros órgãos sociais para implementação de um sistema de alerta simples que permita ao idoso entrar rapidamente em contacto com os familiares ou serviços de saúde;
•Estabelecer um calendário de reuniões entre os diversos parceiros envolvidos na concretização deste projecto.
TRABALHO REALIZADO
(EM 2011)
Para levantamento das necessidades dos idosos, realizaram se visitas domiciliárias e aplicações de questionários que nos possibilitou identificar:
Visitados 1115 utentes, com idade igual ou superior a 65 anos, apresentando uma média de idades 76 anos
148 utentes)
Foram realizadas as seguintes atividades:
- Realização de visitas domiciliárias ao idoso isolado
- Mapeamento dos utentes isolados
- Actualização os diagnósticos de situação do idoso isolado e frágil
- Administração da vacina sazonal anti-gripe